Depois das férias!

Depois de quase duas semana de descanso à muito merecido aqui esotu eu de volta ao meu trabalho e à minha rotina do dia-à-dia.
A minha sorte é que ninguem sabe que este blog aqui está perdido no meio da blogosfera porque se não, com o post que escrevi antes deste, corria o risco de ter levado com uma frigideira daquelas grandes no meio da testa (e verdade seja dita era mercida a frigideirada).
Esclarecendo o desvaneio escrito em baixo a minha vida é fantástica, apesar de não ter muitos tenhos 2 ou 3 amigos e o quadro a preto e preto que pintei não está sequer perto da verdadeira realidade.
O meu problema é que eu sou um bocado (há quem diga que é bem mais de um bocado) gaja, isto faz com que vai e não volta tenha crises existenciais e fique para lá de sentimental!
Mas pronto, como se costuma dizer depois da tempestade vem a bonança.
Hoje estou sereno, tenho aquela leve sensação de me faltar alguma coisa mas estou calmo, quem sabe nos próximos dias não acontece algo extraordinário!
"Está sempre alguma coisa a acontecer, só precisamos estar atentos".

E voltamos à montanha russa...

Os dias têm-me corrido bem, até tenho andado bem disposto mas hoje estou outra vez com aquela cara de cu!
Sinto-me completamente preso a uma vida que parece estagnada, não tenho amigos, no trabalho vejo apenas duas pessoas que apesar de me querem bem tem mais com que se preocupar do que com a forma como eu me sinto e partilho a casa com alguém que passa 90% dos dias ou com dores ou deprimida com alguma coisa.
Os dias estão a passar cada vez tenho menos entusiasmo para fazer coisas e não faço a mínima ideia que volta hei-de dar a esta vida!
Daqui a 20 minutos vou-me dar na cabeça por estar a escrever isto, eu sou aquele tipo de pessoa que acredita profundamente no pensamento positivo (quase irritantemente) e que acha que ao escrever uma coisa como está só nos estamos é a fazer mal a nós próprios.
Quero acordar todos os dias entusiasmado sem ter medo de levar com um balde de água fria logo a seguir, quero estar com alguém, puder dedicar o meu tempo a essa pessoa tendo a sensação que ela dá valor ou que faço por ela, quero fazer planos quase irrealistas para o futuro e ser completamente tresloucado no presente e o que quero mais acima de tudo é viver.
Esta sensação de estar à espera que um milagre aconteça está a corroer-me por dentro e apesar de ser de forma muito lenta e gradual tenho medo que se deixar esta situação prolongar-se por muito mais tempo acabe por matar o meu prazer de viver... e eu não vou permitir que isso aconteça.
Eu vou ser feliz!